NÓS SOMOS HUMANOS de TURMA 2.ºA 2024/25 E. B. COSTA CABRAL no âmbito das oficinas ANILUPA, da Associação de Ludotecas do Porto | Portugal | 2025 | Animação | 6min | M/6 | Português
Realizado no âmbito do programa da Câmara Municipal do Porto “Porto de Crianças”, Nós somos humanos explora, pela voz, pelas mãos e pelo olhar das crianças, aquilo que nos torna humanos e o que distingue cada um e cada uma de nós: o corpo, a inteligência, as emoções, a criatividade, a amizade e o respeito pelas diferenças.
Um retrato da nossa essência, como humanos, Nós… convida à reflexão sobre o valor de sermos únicos, capazes de sonhar e de amar.
ON A SUNDAY AT ELEVEN de ALICIA K. HARRIS | Canadá | 2024 | Ficção | 9min | M/6 | Inglês
Através de um ritual dominical, seguimos Angel, uma menina de 7 anos: desde a ida à loja de produtos de beleza, até à entrada na aula de ballet, onde é visível o seu desconforto — é a única criança negra. Entre a confusão e a pressão de se encaixar num ambiente dominado por ideais brancos, Angel refugia-se num sonho vívido: um outro ritual agora, onde mulheres negras de penteados poderosos e roupas míticas, figuras ancestrais da sua comunidade, dançam e a abraçam, celebrando a beleza da sua cultura. Entre a realidade que constrange e a fantasia que liberta, este curto filme vem questionar normas estéticas e mostrar o valor da beleza natural.
On a Sunday at Eleven é um filme sobre identidade racial, pertencimento e resistência estética, focado no olhar de uma criança negra e no poder da comunidade feminina.
AS RAÍZES DO MEU CABELO de LOU LOUÇÃO | Portugal | 2020 | Experimental • Biografia | 6min | M/6 | Português
O cabelo pode ser considerado algo superficial e moldável, porque de facto o é… Na intimidade da sua casa, acompanhamos uma figura jovem e negra a lidar com o próprio cabelo. Entre gestos repetidos de tentativa e frustração, a tarefa de o domar transforma-se num esforço exaustivo. O espaço doméstico torna-se espelho de uma tensão interna, até que, num gesto radical e libertador, o cabelo é rapado. O corpo, agora transfigurado, confronta-se com a sua imagem.
Partindo de uma ação simples, mas carregada de significado, esta curta-metragem experimental liga cabelo, tempo e raízes como formas de expressão e resistência.
Uma reflexão íntima sobre pertença e identidade negra — e o direito à autoafirmação.